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Em 18 de março de 2014 - às 8:00

Câncer de próstata diagnosticado no início pode ter 90% de chance de cura

Se detectado em estágio avançado, chances de cura são de 10% a 20%.
Por isso, é importante que os homens façam acompanhamento médico.

 

 

Homens costumam se preocupar muito menos com a saúde do que as mulheres. Muitos deles deixam de ir ao médico por vários motivos, inclusive medo, e em 70% dos casos são arrastados por insistência delas.

 

 

No entanto, essa demora para procurar ajuda pode trazer riscos para a saúde, especialmente de problemas como câncer de próstata, como alertaram os urologistas Miguel Srougi e Luciano Nesrallah no Bem Estar desta sexta-feira.

 

 

De acordo com os médicos, esse é o tipo de câncer mais comum entre os homens e pode ser diagnosticado através de um exame de sangue, chamado PSA, combinado ao exame de toque retal. Segundo o urologista Miguel Srougi, se diagnosticado no início, as chances de cura são de 80% a 90%; se detectado em estágio avançado, essas chances diminuem para 10% a 20%.

A maioria dos casos são de câncer dentro da próstata, o que facilita muito as chances de recuperação; porém, em 30%, onde a doença já se instalou nos nervos ou ossos, por exemplo, essas chances reduzem drasticamente.

 

 

Por isso, é muito importante que os homens façam o rastreamento da doença a partir dos 40 anos de idade, se houver casos na família, ou a partir dos 45 anos, se não houver, como alertou o urologista Luciano Nesrallah.

 

 

Se o paciente descobre o câncer, ele pode tratar com radioterapia ou retirar totalmente a próstata com uma cirurgia. Porém, muitos têm medo da impotência sexual ou incontinência urinária depois da operação – de fato, as duas coisas podem acontecer, mas dependem de muitos fatores.

 

 

Se a cirurgia for feita do jeito certo, as chances de incontinência são de 3% a 5%; já a impotência vai depender da idade do paciente e da experiência do cirurgião. Hipertensos, fumantes ou diabéticos podem também ter mais chances de disfunção erétil após a retirada da próstata.

 

 

Depois da cirurgia, pode acontecer também do nervo responsável pela ereção ficar por um tempo adormecido, mas na maioria dos casos, ele logo volta a se recuperar. Porém, se os nervos forem totalmente afetados, o homem pode ficar impotente e precisar de medicamentos. Esse é um dos usos indicados para o uso de remédios para disfunção erétil, mas muitos ainda costumam utilizá-los sem necessidade.

 

 

A repórter Renata Ribeiro mostrou depoimentos de jovens que confessaram ter se medicado  apenas para experimentar a sensação. Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, Pedro Eduardo Menegasso, o uso desses remédios pode causar dependência psicológica ao ponto do paciente não conseguir mais ter relação sexual sem ele.

De acordo com o especialista, o medicamento é um vasodilatador e, assim como todos os outros, tem efeitos adversos, como vermelhidão no rosto, dor de cabeça e congestão nasal.

 

 

Na teoria, ele só é vendido com prescrição e receita médica, mas na prática, não é bem assim e o acesso pode até ser simples. Porém, o uso indiscriminado traz riscos e não é recomendado, como alertaram os urologistas.

 

 

Além disso, não é recomendado combinar remédios para disfunção erétil com outros remédios vasodilatadores, que podem causar queda de pressão, levando a desmaios e até parada cardíaca. Medicamentos fitoterápicos para disfunção erétil também não têm comprovação científica de que funcionam e, para muitos, podem ter o efeito contrário.

 

 

fonte:http:g1.globo.com/bemestar

[+ Saúde do Trabalhador]

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