Em 5 de maio de 2023 - às 8:05
Na segunda-feira (1°), a nova direção do Sindgraf-PE iniciou o mandato e aposta na defesa do fortalecimento da Lei dos Gráficos (CCT) - esta que reúne dezenas de direitos superiores à CLT, mesmo nos anos das políticas antitrabalhadores nos governos Temer e Bolsonaro (2016-22). A fim de continuar avançando na própria lei, protegendo todos direitos dos efeitos negativos da lei da reforma trabalhista, o sindicato endossa as 15 pautas da CUT, anunciadas nesta semana, durante o Dia Mundial do Trabalhador. Para Evandro Tavares, novo presidente do Sindgraf-PE, a defesa da Lei dos Gráficos e do próprio sindicato começa pelo fortalecimento da negociação coletiva dos direitos junto ao setor patronal e junto às empresas, uma vez que isso poderá evitar retrocessos e avançar em conquistas para a categoria.

Entre as conquistas a serem batalhadas, que depende bastante do fortalecimento da negociação coletiva dos sindicatos a partir do momento que haja também a revisão da lei da reforma trabalhista, o objetivo dos gráficos pernambucanos continua sendo pela inclusão da cesta básica e/ou do vale-alimentação na CCT. O Sindgraf-PE vem reivindicando esta pauta há vários anos durante as suas campanhas salariais. No ano passado, faltou somente um pouco mais de unidade e luta da categoria para esse avanço. Desde já, Evandro convoca os trabalhadores(as) ainda não associados para se sindicalizarem e fortalecerem a luta por mais direitos socioeconômicos.
Além do fortalecimento da negociação coletiva e da revisão de vários pontos retrógrados da lei da reforma trabalhista, a CUT apresentou outras 13 pautas nas quais o Sindgraf-PE defende também. “Os gráficos e demais categorias dos trabalhadores devem estar unificados na luta comum contra os retrocessos dos anos nos governos Temer e Bolsonaro que elevaram o desemprego, retiraram direitos e renda de quem tem emprego e aumentaram os juros e o custo de vida. Isso precisa mudar”, destaca Evandro.
Sindgraf-PE defende 15 pautas da CUT
– Fortalecimento das negociações coletivas
– Mais empregos e renda
– Fim dos juros extorsivos
– Política de valorização do salário mínimo
– Direitos para todos
– Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
– Fortalecimento da democracia
– Aposentadoria digna
– Trabalho igual, salário igual – Convenção 156 (OIT)
– Valorização do servidor público – Convenção 151 (OIT)
– Contra o assédio moral, a violência e o racismo
– Revogação do “Novo” Ensino Médio
– Desenvolvimento econômico e social
– Regulamentação do trabalho por aplicativos
– Em defesa das empresas públicas