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História

Há 120 anos surgia uma das primeiras organizações de trabalhadores no Brasil: os gráficos pernambucanos. O pontapé inicial foi dado através da criação da União Tipographica em 1891, no Recife. A iniciativa foi de Júlio Hacen e Antônio de Jesus. E até hoje, o legado da categoria continua firme, forte e atuante através da atuação do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas de Pernambuco (SINDGRAF-PE).

Até a definitiva fundação do SINDGRAF-PE em 1934, outras entidades representativas existiram anteriormente. Além da pioneira União Tipographica, também foi criada a Conciliação e Abrigo dos Artistas Gráficos de Pernambuco (1901). Seguidas da União Syndicalista dos Artistas Gráficos de Pernambuco (1928) e a Associação Mútua dos Linotipistas de Pernambuco (1931). Todas em defesa da organização dos trabalhadores gráficos do estado.

Muitas são as experiências acumuladas pela categoria no decorrer dos três últimos séculos. Diversas lutas, vitórias e perseguições marcam a história desses trabalhadores. Afinal, acompanharam de perto as profundas transformações políticas, econômicas e sociais do país e do mundo ao longo deste período.

A história da organização institucional dos trabalhadores gráficos pernambucanos começa efetivamente a partir da fundação da União Tipographica. Porém, mobilizações para formação de um organismo capaz de defender o interesse dos operários do livro e do jornal antecedem este período. A experiência mais famosa é da Aliança dos Trabalhadores Gráficos. Eles chegaram a deflagrar uma greve geral da classe, causando muita preocupação nos reacionários daquele período.

Os operários gráficos dominavam a leitura e a escrita. E essa habilidade sempre foi utilizada como instrumento de comunicação da categoria através da publicação de seus próprios jornais. Editaram sete veículos de comunicação ao longo do tempo. A Imprensa (1894), A União (1894-1898), O Graphico (1928), O Labor(1931-1932), O Gráfico (1951-1961 e exemplares espaços  nas décadas de 70, 80 e 90), O Rolo (1993) e o Jornal do Sindgraf-PE (atualmente). Dessa forma, existem vários registros de suas ações e pensamentos, acontecimentos e fenômenos importantes para a formação e reprodução da categoria.

O intercâmbio de informações fortalecia o sentimento de união dos tipógrafos e concedia-lhes ‘um papel pioneiro na aglutinação da vanguarda operária através da imprensa classista e do sindicalismo combativo. Ao mesmo tempo em que organizava-se a classe operária no Brasil, os tipógrafos consideravam-se os intelectuais práticos, difusores da instrução por meio da palavra escrita, aperfeiçoadores e elevadores de todas as artes, inclusive a de viver’. (A União, 1997).

Já no século XX, exatamente em 1932, a classe gráfica promove uma memorável greve geral. O objetivo da paralisação foi em defesa da liberdade e por melhores condições de vida da categoria. O SINDGRAF-PE é fundado dois anos depois. Entretanto, o nascimento da entidade coincide com o ano de implantação de um novo regime político no país: o Estado Novo (1934-1945). Neste período, o sindicato dos gráficos, bem como de outros setores de trabalhadores, enfrentaram bastante repressão do Estado. Começa o período de intervenções nos sindicatos. Clemente Cerqueira Pontes foi nomeado para comandar o Sindgraf-PE. Porém, mesmo com a imposição, os legítimos representantes da categoria fizeram vários enfretamentos à situação e ao novo dirigente.

Por outro lado, é no período de 1950 a 1964, que a entidade registrou um dos períodos mais revolucionários da sua história. Ocorreram as emblemáticas e exitosas campanhas salariais, acompanhadas de reivindicações sobre insalubridade nas gráficas, bem como a luta pela redução de jornada de trabalho e o direito às férias. Foi o momento em que o sindicato saiu de sua sede para atuar intensamente na vida pública. Grande parte desta posição deve-se a atuação dos dirigentes daquela época, Wilson Carvalho da Silva e Edvaldo Ratis.

Dentre as iniciativas deste período participativo dos trabalhadores gráficos, destaca-se o Concurso Rainha dos Gráficos, o Teatro Gráfico de Amadores, as festividades, o diálogo e a solidariedade entre outros sindicatos e movimentos sociais e a participação do sindicato em congressos por todo o país, a criação do Departamento Feminino dos Gráficos, a preocupação em eleger gráficos para o parlamento, e, o posicionamento da diretoria em ir às portas das gráficas e jornais. E por fim, a Greve dos Gráficos de 1963 – considerada a de maior amplitude e de grande repercussão com relação a outras paralisações realizadas no Recife, naquele ano.

Entretanto, com o Golpe Militar (1964-1985), o SINDGRAF-PE é obrigado a redirecionar-se somente as questões internas. Interventores são indicados novamente para controlar as atividades do sindicato. Houve uma tentativa de despolitização da categoria, justamente no momento histórico onde mais havia necessidade de combater e lutar por novas perspectivas de vida e liberdade. Houve um completo redirecionamento na política da entidade. Também é nesse período que aconteceu um incêndio na sede da instituição, quanto era localizada na Rua Direita, destruindo parte da documentação da entidade.

Já no começa da década de 80, período que marca o inicio do processo de abertura política do Brasil, surgem os primeiros enfrentamentos dos trabalhadores insatisfeitos com a atual situação de conformismo no sindicato. No entanto, o interventor Antônio José de Lima ainda consegue contê-los por algum tempo, mesmo depois do fim do regime militar. Na sua gestão, a sede do sindicato, situado na Rua Visconde de Goiana, ficou sucateada, bem como a defesa da categoria.

Entretanto, a resistência aumenta mediante a repressão. E o trabalhador não ficou passivo frente à difícil conjuntura sindical, acompanhada da crise política e econômica do país. Dessa forma, em 1989, o setor gráfico foi reconquistado e renovado por uma juventude com ideias combativas e de representação do trabalhador gráfico pernambucano. Com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), essa juventude consegue finalizar o período de gestões dos pelegos do período militar, potencializando novos rumos e perspectivas ao SINDGRAF-PE.

A década de 1990 foi um período de grande efervescência do Sindicato, bem como de todo o movimento sindical no Brasil. O Sindgraf-PE reviveu os gloriosos tempos de luta da categoria. As questões administrativas e organizativas também foram priorizadas.  Em 1992, o Sindicato ampliou sua representatividade territorial. Deixou de representar apenas os gráficos de Recife para defender também os trabalhadores de todo o Estado.  Em 1996, a compra de uma nova sede também demonstra a forte retomada e reestruturação do segmento.

A atuação política também foi bastante marcante nos anos 90. Logo em 1990, a greve conjunta entre os trabalhadores de comunicação reafirma esta posição. Gráficos, jornalistas e radialistas fizeram uma das maiores paralisações da história. Cruzaram os braços durante 14 dias. Os efeitos da greve foram sentidos nacionalmente e até internacionalmente. A greve aconteceu no mesmo período que estava sendo realizada a Copa do Mundo na Itália. Houve jogos que não foram retransmitidas. O movimento dos trabalhadores pernambucanos recebeu apoio de muitos companheiros do mundo inteiro, com destaque para aqueles que faziam a cobertura do campeonato de futebol. Foram três categorias distintas articuladas em prol do trabalhador.

Os trabalhadores gráficos alcançaram outra grande conquista em 1994, em especial os gráficos dos jornais. Passaram a ter um piso salarial diferenciado. Obtiveram um reajuste de 94%, enquanto que os demais 34%. Efetivamente, a década de 1990 foi um período de retomada, reestruturação e atuação do sindicato. Entretanto, no final do período, começa a ser desenhado um tempo difícil para todos os trabalhadores do Brasil. A famigerada política neoliberal assolou o país, e com ela, a flexibilização das leis trabalhistas.

A virada do milênio (1900-2000) foi marcada pelo posicionamento firme da categoria frente às tentativas de redução das conquistas que protegia o trabalhador. O patronato tentou empregar o banco de horas e entres outras medidas neoliberais, mas sem sucesso. Os embates foram ferrenhos, o que retardou por três anos a recomposição salarial dos trabalhadores gráficos. Apenas, em 2002, a categoria conseguiu obteve êxito no reajuste salarial, ficando os patrões obrigados a recompor as perdas dos últimos anos. A luta dos gráficos, que bravamente não cedeu às pressões dos empresários, contou com a solidariedade dos trabalhadores gráficos nacional e internacional.

A vitória diante da Quebecor – uma empresa multinacional, com mais de 165 unidades -, é outro registro de luta dos trabalhadores gráficos na década. Essa batalha ficou conhecida como a luta entre Davi e Golias. A organização, articulação e perseverança dos companheiros fez a empresa reconhecer o Sindgraf-PE como único e legítimo representante dos trabalhadores gráficos de Pernambuco, que inicialmente não aceitava. Foram quatro longos anos de muita reivindicação enfrentando os desmandos da multinacional, que tentou flexibilizar os direitos do trabalhador, terceirizar os serviços e criar cooperativas ilegais.

O sucesso das assembleias dos trabalhadores durante as campanhas salariais foi outro destaque dos anos 2000. A partir de 2002, foi implementado um novo formado para as mobilizações. As assembleias deixaram de ser realizadas com toda a categoria reunida no mesmo local e período e passaram a ser feitas de forma indivualizada por empresa. O modelo conquistou maior adesão dos trabalhadores porque otimizou a participação dos companheiros devido a proximidade do evento e ainda passou a pressionar os patrões com a paralisação das atividades durante o ato. Este exitoso modelo no perfil das mobilizações da categoria continua sendo aplicado até os dias atuais.

Também vale ressaltar que dentro da história do SINDGRAF-PE tivemos dois parlamentares representando a classe. Em 1947, o companheiro Valdu Cardoso assumiu a cadeira na Assembleia Legislativa, como deputado estadual. Ele foi o primeiro operário a assumir este tipo de cargo na Assembleia. Recentemente, exatamente na última década (2000), o companheiro Fernando Nascimento, que faz parte da direção do Sindicato nos anos 90 e parte de 2000, representou a categoria na Câmara de Vereadores do Recife e na Câmara dos Deputados.

Em 2011, o sindicato promoveu uma das greves mais estratégicas de toda a história da categoria. Neste ano, os trabalhadores dos dois principais jornais do estado (Diário de PE e o Jornal do Commercio) cruzaram os braços sem a realização de nenhum piquete. Através da consciência da luta de classe, os trabalhadores saíram de suas empresas e se dirigiram a sede do SINDGRA-PE por livre iniciativa. A greve nos jornais teve adesão de 100% dos companheiros e resultou na conquista de um dos melhores reajustes salariais dos últimos anos.

Agora você já conhece esta história exitosa de luta dos trabalhadores gráficos de Pernambuco, a qual foi iniciada na última década do século XIX, passando por todo o século XX, até a chegada deste milênio. Faça também parte dessa história. Continue escrevendo novos capítulos desta trajetória combativa a favor dos companheiros gráficos.

Junte-se ao SINDGRAF-PE!!!

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